quinta-feira, 24 de abril de 2008

Hoje, lendo um jornalzinho que eu ganhei no shopping sobre o filme Maré – Nossa História de Amor achei um textinho que era exatamente o que eu sempre pensei sobre certas letras de funk mas não conseguia dizer direito.
Aí vai ele:

“Deize (Tigrona), que canta num baile funk no filme sua mais conhecida música, ‘Injeção’, representou uma grande revolução no mundo funk, anteriormente dominado pelos homens. Tímida, ela aparenta a o oposto de suas músicas, nas quais o sexo é tratado com uma naturalidade que espanta até as mulheres ‘moderninhas’ e ‘antenadas’. E é ela mesma que diz que a entrada das mulheres no mundo funk significou uma mudança temática da guerra das facções para o sexo e as relações homem/mulher. É nesse baile, no qual Deize canta, que o casal de protagonistas se encontra pela primeira vez.

Pô, é isso que eu sempre pensei, era exatamente isso que eu sempre quis dizer, mas não conseguia. O funk é exatamente isso. É essa liberdade ou libertação de dizer o que se tem vontade, dizer exatamente do jeito que se fala por aí, dó jeito que se pensa ou conta pros amigos. O funk não é só negação dos valores asfálticos em que se faz tudo em nome da moral e dos bons costumes, é libertação também.

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