quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

No fundo o que eu tenho é uma felicidade falsa, uma alegria fingida e uma esperança eterna que um dia ainda vai me matar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A arte de falar sozinha

Então eu quero falar, falar e falar, quero ser ouvida, quero falar muito e ser ouvida, ser ouvida o tempo todo, mesmo que seja pra ser ouvida de cara feia, mesmo que seja pra me arrepender depois de cada merda que eu falei, não importa, eu quero falar e ser ouvida ao mesmo tempo. Tô cansada de falar sozinha, falar, falar, falar, pular, rir, imaginar longas conversas em locais agradáveis e depois me calar porque não adianta falar sozinha. Eu quero falar. Eu quero falar com ele, eu quero falar sobre ele, eu quero falar com ele sobre ele e rir de tudo o que eu lembrar. Eu também quero falar com outros e contar, contar tudo. Contar sobre ele, sobre outros, sobre nada, sobre qualquer besteira. Eu quero falar cada vez mais, eu quero que os meus amigos me ouçam e depois falem também e a gente ria juntos das merdas que eles falarem. Eu quero isso tudo, mas eu não tenho isso tudo. Eu sempre quero isso tudo, mas eu raramente tenho isso tudo então eu escrevo, escrevo e escrevo. O papel divide comigo todas as merdas que eu imagino. Às vezes é melhor do que falar sozinha.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Que delícia de férias!

A louça na pia
vai brotando
A comida da geladeira
vai acabando
As paredes da cozinha
vão engordurando

E essa vida de doméstica
vai me cansando

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O amor muda tudo. Tudo, tudo.

Eu não tenho calma, eu fumo cigarros.
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ele disse "foda-se"
E ela se fodeu toda.

Ele disse "foda-se"
E eu me fodi toda.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Pele Acneica

Tinha o rosto todo furado pelas milhares de espinhas e cravos espremidos durante a adolescência, mas não se importava. Pra dizer a verdade até gostava, carregava aquelas marcas como cicatrizes de uma vida intensa.

Cada espinha estourada, cada pléquite que ouvia quando a espinha rasgava a pele e saía como um jato espirrando todo o pus no espelho, cada cravo que saía como uma minhoca apressada que fugia da jaula do rosto... cada massinha amarelada que jorrava da sua pele era uma libertação e uma delícia... ah, era uma delícia, não tinha como negar. Que delícia que era espremer aqueles trequinhos que volta e meia apareciam no seu rosto banhado de óleo. Não podia viver sem espremê-los porque adorava aquilo, necessitava daquilo e dava graças a deus por ter aquela pele bem oleosa. Sabia que se não a tivesse seria pior, uma tortura muito maior. Teria que sair por aí espremendo a cara das pessoas na rua ou dos seus amigos, deixando-os irritados e causando uma confusão danada.

Sabia muito bem que teria sido assim porque na época em que tinha se sentido feia e resolvera ir ao médico regularmente para fazer um tratamento sério para acabar logo com aquilo implorava aos amigos para deixá-la espremer aquele cravinho na testa que, segundo ela, estava enfeiando seriamente o rosto deles: “tá horrível esse cravo, tá uma coisa preta enorme na sua testa”. Fazia tudo o que podia, o drama que fosse, para convencê-los, o que algumas vezes acabava terminando em “porra, garota, pára com essa porra, caralho. Não enche o saco.”

Tinha consciência de que aquilo era de uma inconveniência sem tamanho, mas o que podia fazer? Não conseguia se controlar para não espremer os cravos alheios, pois, quando os via, precisava matar aquela vontade que não mais podia ser satisfeita sozinha, por ela mesma, no próprio rosto, já que este se encontrava limpo, alisado e esticado pelos milhares de sabonetes, cosméticos e cremes que passava diariamente, sem contar os antibióticos que sempre se esquecia de tomar.

Então, depois de sérias brigas e discussões com seus amigos que a julgavam retardada e não a entendiam de jeito nenhum resolveu parar o tratamento e voltar a ter a sua velha e boa pele acneica.

Tudo bem que às vezes se sentia um pouco feia e até lhe batia um remorso ao se olhar no espelho e ver a pele toda fudida. Mas o que podia fazer? Não conseguia evitar.

Mas segundos depois desencanava de tudo. Era o que ela escolhera. Realmente não podia fazer nada. Pra dizer a verdade nem queria.

Além dos mais, pra que serviam aquelas maquiagens todas que a cosmética não parava de inventar? Pra que se investia cada vez mais em pesquisas tecnológicas voltadas pra estética?
Era exatamente pra isso, porra!

Ah e por falar em maquiagem! “Menina, comprei um blush em creme que nem te conto, é uma beleza, não quero outra coisa da vida agora! E por sinal já ta acabando e eu tô ficando desesperada, tenho que comprar outro logo.”
Eu preciso fazer alguma coisa. Não dá pra passar a vida toda em casa, comendo e peidando, não dá. Eu preciso fazer alguma coisa. Só ainda não sei o que, mas eu vou descobrir, ah se vou.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Solidão é fazer um panelão de farofa e não ter ninguém pra comer junto.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O meu problema não é fazer o que eu quero, é descobrir o que eu quero.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Os padrões, sempre os padrões... porque os padrões constroem e destroem a gente.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ha, ha... eu falando com fantasmas...
Quer dizer, com as moscas desse blog.
Hoje eu comprei um chocolate e não teve a menor graça quando eu comi.
Tava na fissura de comê-lo outro dia, mas achei melhor não porque ia engordar. Droga! Devia ter comido naquele dia, teria sido tão bom... Tem coisas que só tem graça fazer na hora que bate a vontade. É que nem a piada de Cabo Frio:
- Amor, tem que ser agora!
- Mas agora, amor? Aqui no ônibus? Na frente de todo mundo?
- Amor tem que ser agora! Se não for agora não vai ser nunca mais. Dá o seu jeito que eu dou o meu... Aiii, que bom que todo mundo vai pra Cabo Frio


Pois é, agora já era...


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Pô, foi mal, um dia eu explico melhor essa piada pra quem não conhece.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A Bibliotecária

Era bibliotecária, passava as manhãs, bem desperta pelo café, folheando aquelas páginas amarelecidas de livros velhos. Alguns eram tão velhos que quando largados sobre a mesa soltavam uma poeira mofada que lhe entrava pelos olhos e lhe dava uma coceira aguda. Coçava com vontade os olhos com os dedos sujos pelas páginas amareladas dos livros velhos e tudo piorava. Seus olhos ardiam profundamente. Então desistia de coçá-los e voltava os dedos e os olhos para as suas preciosidades antigas.
Passava as manhãs assim, procurando alguma coisa entre as páginas de livros mortos e esquecidos nas estantes daquela biblioteca centenária.
Às vezes se sentia viva, às vezes se sentia morta.
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E fim de papo, acabou a história.

sábado, 17 de novembro de 2007

Hoje eu vou beber muito e encher o saco de todo mundo!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Muita Precisão

É sempre assim: preciso estudar latim, preciso me motivar, preciso me dedicar mais a faculdade, preciso estudar mais inglês, preciso parar de peidar, preciso disso, preciso fumar menos, preciso daquilo, preciso comprar luftal, preciso ir ao médico ver isso, preciso curar o meu estrabismo, preciso de sexo, preciso depilar as pernas, preciso me cuidar mais, preciso parar de julgar os garotos antes de conhecê-los só porque eles falam as mesmas coisas, preciso costurar as minhas calcinhas, preciso comprar umas novas, preciso dormir mais cedo, preciso entregar os trabalhos dentro do prazo, preciso parar de brigar com a minha mãe e discutir com a minha avó, preciso ser menos amarga, preciso parar de pensar nele, preciso ir ao garage esse sábado se não vou ter um treco, preciso arrumar as minhas gavetas e queimar uns papéis. Preciso, preciso e preciso. Preciso de tanta coisa que nem preciso de mais nada.
Quantas paixões platônicas você tem por dia? (entrevistador)

Eu não acredito em platonismo, eu gosto de sexo. Platonismo não mata desejo. (Clarah Averbuck)

Essa é a mulher... ta que pariu...pra variar, sempre arrasando.
Outro dia a gente tava na rua, andando meio sem rumo, procurando não sei o que, acho que era cerveja. A rua tava cheia, a gente tava na tijuca e sabe como é esse meio playboy tijucano né, cheio desses garotos bombadões e dessas patys gostosonas. Então, a gente tava andando e daí me vira o meu amigo:
- Caralho, tu viu isso?
- Não. O que? (eu)
- O velho que passou dentro dum carro. Botou a cabeça na janela e falou "cuidado que eu sou pedófilo hein".
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É, sem comentários.
Esse é o mundo em que a gente vive... Porra, só dá comédia.
Que bom, que bom!
quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta adolescência
vou largar da vida louca
e terminar a minha livre docência

vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito

vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades de virar um pilar da sociedade
e terminar o meu curso de direito

então ver tudo em sã consciência
quando acabar esta adolescência

(Paulo Leminski)


O mundo tenta acabar com a nossa adolescência, mas a gente resiste, ah se resiste.
Ele me convidou pra beber, ele me convidou pra bebêêer.
Ele virou e disse: - Vamo beber qualquer dia desses!
AAAAHHH, eu vou beber com eleeee. Eu vou beber com eleeee.
E o melhor: Eu vou bebeeeerrr.
Caralho, que vontade de tomar um porre.
Pô, eu já queria beber mesmo. E com ele vai ser muito melhor.

Às vezes tudo o que eu preciso é parar um pouco de beber
Às vezes tudo o que eu preciso é beber mais um pouco.

domingo, 11 de novembro de 2007

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I didn’t even imagine that the world out of us was so empty.
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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Olha o que eu vi na rua hoje:

"Vivendo a vida
fazendo arte
pixando muro
por toda parte"

(autor desconhecido)

Acho que eu já tinha lido isso antes em algum lugar, não sei, não tenho certeza.
Mas hoje, especialmente hoje, achei tão bonitinho...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Tem dias que eu só quero
chegar em casa
botar um sonzão
ouvir um funkão
e rebolar até o chão
Tá, eu tb quero ser eu. E quero tanta coisa que eu nem quero mais nada.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Eu só quero ser clara(h).

..........

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Passo dias parada
Sentada
Apática, inerte
Olhando pro nada

As pessoas dizem “coitada”

Passo dias confortada
Gostando de fazer nada

Sem produzir nada
Simplesmente mergulhada
no nada

E a sociedade vai ficando desesperada

.........
Pegar um ônibus cheio
chegar na hora
suada
cansada
estressada

Não, obrigada.
Prefiro chegar
atrasada
Às vezes
Peido

E fico sentindo o cheiro
Que veio de dentro

Às vezes peido
E percebo

Como eu sou podre
Por dentro
Olha que coisa mais linda:


ROSA RILKE RAIMUNDO CORREIA

Uma pálpebra,
mais uma, mais outras,
enfim, dezenas
de pálpebras sobre pálpebras
tentando fazer
das minhas trevas
alguma coisa a mais
que lágrimas

(Paulo Leminski)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Quem odeia ama, ama de amor apaixonado.

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Acho que eu já postei isso antes, sei lá. Tava aqui no caderno, tô passando pra cá.
Não existe uma verdade
Existem várias verdades

Só sei que agora
eu tô com saudades

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Gente chata. Gente medíocre. Gente que tenta gostar de música porque é cool. Gente que ouve música sem gostar. Gente que soa fake. Gente que é fake. Gente que vai a shows pra pegar alguém. Gente que usa camisetas de banda porque é bonitinho. Gente que fala, fala e não diz nada. Gente que gosta de fofoca. Gente que não tem vida. Gente que não tem vida e parasita a dos outros. Gente chata. Gente medíocre.
Enchi o saco.
(Clarah Averbuck)

Putz, essa mulé é muito foda...ta que pariu...vai ser boa assim na praia...
Baby, depois de você eu aprendi a ter alma.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Ai, como é difícil escrever o que eu tô pensando. Principalmente quando o que eu tenho que escrever é em linguagem formal. Ai, trabalhos, ai trabalhos de faculdade... Por que vcs sempre dão um nó na minha cabeça??? Ai, acho que se tivesse que falar seria mais fácil. Eu falava, falava, enrolava, faria gestos, encheira lingüiça, repetiria tudo de novo, botaria uns "tipo", "aí", "né" no meio da fala e no final ainda mandaria o básico "entende?", sem saber se eu estaria ajudando ou enrolando mais a cabeça da pessoa, hehehe... Caralho, como é difícil dizer o que se pensa, meu deus!
E eu que dô sempre a idéia pras pessoas de escrevre tudo como se fala e depois adaptar pra linguagem culta nunca faço isso...ta que pariu....ai não consigo, não consigooooooouuuu. Porra!

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Isso aqui tem o objetivo de ser um desabafo né? Mas desabafo consiste em desafar com alguém, seja divertindo ou perturbando mais a cabeça desse outro alguém. Mas ninguém lê o meu blog. Então como pode ser um desabafo, meu deus? Acho que eu tô ficando maluca, ninguém lê isso aqui... Ah, mas eu penso, imagino, fantasio que alguém lê. Tá publicado então alguém vai ler né? É, claro! Então tá bom, vou continuar postando. Hahahaha...aí eu caio da cama e acordo. Ninguém lê porraaaa, acorda, burraldina! Ah, mas um dia alguém pode ler né? Então deixa aí, pelo menos tá publicado.

That's ok, that's ok.

Beijoooooooooooooooooooooooooooooooossss, muitoooooooooooss.
Liga não tá? Hj eu tô com vontade de mandar beijo.
Tchau.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

ARQUITETURA

De vez em quando eu vou pra varanda fumar um cigarro. É bonzão ficar lá fumando um cigarrinho e pensando na vida, nas coisas, nas pessoas, nos meus amigos, nele, naquele e em todos esses caras que deixam a gente de quatro, sem fôlego nem vontade de parar.
Sempre fico lá observando as janelinhas dos outros prédios. À noite cada janelinha é um quadradinho amarelo que a fumaça se encarrega de transformar em mistério.
Na noite passada fiquei lá pensando nos meus amigos, só neles, foi tão bom. Parecia que eles tavam lá comigo fumando também e falando besteira. Cada trago era uma besteira que alguém falava e me fazia rir, rir pra caralho, que nem uma hiena mongolóide.
Também tem vezes que eu fico lá sozinha, só fumando e peidando, é tão bom. Não tem ninguém pra olhar pro lado e te acusar com olhos condenadores de “caralho, foi tu que peidou né, ta que pariu... que mala”. Não, não tem. Nada disso existe na minha varanda. Sou só eu, a fumaça, os tragos e o gostinho de creme que uma amiga me mostrou; só isso. Mais ninguém pra me acusar ou cobrar nada, muito menos pra ficar me falando um bando de coisa inútil... Putz. Não sei pra que tanta social se eu posso ficar aqui, na minha varanda em paz.
Tem gente que fica catando gente na internet; eu prefiro imaginar os caras aqui, na minha varandinha. É tão agradável. Aqui acontece tudo, a gente troca sorrisos, fala besteira, fuma junto, conta piada, xinga pra caralho e beija, beija até dar vontade de trepar. A minha varanda é tudo, cara, tudo. É a Lapa, é os meus amigos na sala, é um quarto de motel, é um cara falando uma porção de clichezada romântica pra mim enquanto eu rio por dentro e me seguro pra não soltar um comentário sarcástico-escroto. É tudo isso. É a minha solidão tentando fazer de mim alguma coisa. Sou eu me entregando a ela sem um pingo de medo. Sou eu mandando ela vir, se sentar do meu lado e acender um cigarro também. É tão bom ter uma companhia pra fumar, cara. Tem vezes que nenhuma companhia é melhor que ela, a porra da solidão, por mais que ela tente nos queimar com o seu cigarrinho fedido.
Seja lá onde eu morar no futuro, quero que a minha casa sempre tenha uma varanda. Mas se não der pode ser um quintalzinho também.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Não adianta, eu só funciono de madrugada.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Eu tenho vontade de contar tanta coisa. Às vezes parece que eu vou explodir de tanta ansiedade de falar. Mas não tem ninguém pra me ouvir. Então eu escrevo. Até porque também é gostoso digitar, apertar esses botõezinhos e ouvir o barulho das teclas pressionada...hauhahuahau... Mas é sério. Tem horas que não tem jeito mesmo. O jeito é escrever, se não eu ex-plo-do...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sinto.
Um amor filho da puta que não sai do meu peito
Sinto.
Um amor.
Já desisti de tentar arrancar
Um amor
Parece que vai ficar pra sempre
Aqui dentro de mim
Um amor
Sozinho
Vai ficar pra sempre aqui.
Só dentro de mim
Só dentro da gente...
Que não sai
De jeito nenhum...

sábado, 1 de setembro de 2007

Eu ainda tô
doente de amô
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caralho...que rima tosca...ta que pariu...
Eu sei que foi minha culpa, baby, eu sei, não nego não. Eu fiz merda pra caralho, fui idiota e julgadora demais, enfiei o dedo na sua cara mais de vinte mil vezes apontando as suas fraquezas como se elas fossem um crime...eu sei, eu sei, foi simplesmente ridículo...mas agora já foi. O que eu fiz tá feito... já era... se não fosse assim tudo teria sido tão lindoooo...mas não foi....ainda bem, pq memso com tudo aquilo já tava ficando chato...

Now I'm freee and I don't even know what to do with all this liberty... que merda...só me fodo nessa porra...sometimes it seems my life is a joke...
doença total
sinto isso
dentro de mim
por isso que dizem
que amor
é doença
fatal

sábado, 28 de julho de 2007

Eu tô rouca, com catarro na garganta e o nariz entupido, mesmo assim eu ainda não consegui parar de berrar, já não grito mais, berro mesmo, com uma voz meio arranhada meio ensurdecida. Tem alguma coisa dentro de mim que não me deixa parar de gritar, tem alguma coisa dentro de mim que me faz pular, berrar e só falar merda e idiotice...eu já desisti de tentar mudar. Tem alguma coisa dentro de mim que me faz ser diferente, tento mas não consigo agir igual a todo mundo. Não me pergunte o que é que eu tenho. Eu não sei, só sei que agora eu consigo me aceitar escandalosa, aos poucos tô conseguindo conviver com os meus próprios impulsos. Não ligo mais para a opinião alheia nem fico morrendo de vergonha querendo me enfiar debaixo das cobertas depois de berrar horrores e decepcionar todos com os meus escândalos. Tô me sentindo mais leve.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Que bizarro... tem um sentimento morrendo dentro de mim...eu consigo sentir ele acabando aos poucos...eu não consigo fazê-lo parar, ele tem mais força que eu, é mais forte que eu, é mais racional que eu e mais sério do que eu...nossa...acho que eu nunca tinha sentido isso antes...será que é impressão ? Deve ser só a vida querendo andar...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Hoje a noite tá linda, a lua tá sorrindo pra mim...é sério, tá com mó sorrisão colgate!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Totally loser

Anos estudando inglês pra? Pra quê?
.
.
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Pra chegar na hora ficar nervosa, travar totalmente e falar tudo errado... que interessante... Anos estudando inglês pra isso...fuck off... também agora eu vou fazer do meu jeito!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Um dia eu falei uma coisa e e ele falou: " nosssa, vc devia anotar essas coisas que vc fala hein". Aí na hora eu não anotei, mas grevei e era assim:

quem mora na zona sul
se dá bem
abre a janela
e não dá de cara
com a favela

Putz... mal sabia eu que eu estava redondamente enganada, que os ricos querem se livrar das paisagens da favela pq acham feio, não gostam de pobre, nem de pobreza e tal, mas se aproximam cadavez mais delas. Onde tem riqueza é onde tem mais favela né!

Rima Tosca

Ai, eu preciso de um homem
mas não pode ser qualquer homem
tem que ser O homem
um que seja cheiroso
e que saiba fuder gostoso

segunda-feira, 4 de junho de 2007

As coisas estão mudando
o passado me dá tanta vergonha
podia ser diferente
não é
não consigo fazer com que seja
o que tá feito
tá feito
nenhuma mudança é possível
apenas a vida é possível
apenas a vida é passível

terça-feira, 22 de maio de 2007

Cada dia tudo piora... puta que pariu, eu só me fodo nessa porra, cara... My life is definetely a joke...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Um dia eu vi um tchau frio e depois de novo e de novo e de novo... nunca tinha visto um tchau tão frio na minha vida... é...mas outro dia eu vi, vi de verdade, de um jeito que eu nunca pensei em ver... isso dói, baby, isso dói. Dói uma dor agoniante e me dá uma gastura tão grande aqui dentro que eu não sei nem dizer... só sei que bangunça é tão grande que me faz sentir tudo e nada e eu mal sei quem eu sou e mal sei o que sinto...

terça-feira, 15 de maio de 2007

Eu nunca sei de nada sempre
as vezes isso me cansa
as vezes me consola
mas agora tá doendo
bem lá no fundo de aqui dentro


Puta que pariu, um dia eu vou acabar ficando sem estômago...

sábado, 12 de maio de 2007

Festas Ridículas

Fui a uma festa ontem, dessas convencionais que começam as sete e acabam as dez, em play, em que vai a família toda do convidado, os amigos íntimos e mais uns conhecidos, então, pois é, eu fui. Sabia que ia chegar lá e iam ser as famílias, os seus filhos e filhas e os respectivos namorados dos filhos e filhas. Eu SABIA que ia ser assim, mas foda-se, caguei, fui. Fui toda alegre e contente com a minha mais nova solteirice, carregando um sorrisão no rosto pra exibir a minha felicidade e fazer todos os outros morrerem de inveja de mim, que tinha uma vida livre, diferente deles, que tinham uma vida presa e mesquinha e covarde, fui. Fui como se fosse a pessoa mais feliz do mundo, carregando um estômago vazio e faminto ( afinal pra que que servem essas festas, além de comer??? Se ficar só na mesa vc não atura a conversa de elevador) e uma beleza artificial ( eu tinha que me produzir pra mosrar que além de feliz eu tb era linda né?).
Fui, cheguei, dei oi, comi, comi e comi... não agüentei, fumei um cigarro... fodam-se as avós e tias conservadoras.
Sentei....nada pra fazer.... que horas são? Ih ainda falta um pouco pra hora do bolo.... ih, o jeito é conversar pra matar o tempo.... todas as amigas paty da sua amiga tb paty estão ali, TODAS, sem exceção. Claro né, elas não podiam faltar esse evento bombante. Elas estão todas ali com as suas escovas no cabelo e seus gloss e suas roupas super chiques e iguais. Elas são lindas, por mais que você não queira admitir você sabe, bem lá no fundo, que elas são lindas, mas estão todas tão idênticas... tão iguais que chegam a ser feias....Vc pensa “ meu deus, elas andam todas iguais... puta que pariu... o que que eu tô fazendo aqui?”. Tá, esquece isso, vamos tentar vai. Procuro a mais simpática de todas na mesa, iiihh cadê? Ah achei. E aí? Tudo bem? Tem feito o que da vida? Ralando mt na facul? Ah é, eu tb, faculdade é foda né... e blá blá blá. Ah vc faz isso? Então vc deve conhecer fulano... e as outras entram no assunto... e gente vai jogando conversa fora... e eu vou reparando melhor nelas... e apesar das escovas progressiva e chapinhas e das roupas da moda, do rímel, do esmalte e de toda aquela chatura que faz parecê-las bonequinhas iguais feitas na produção em série da fábrica de bonecas elas parecem felizes... elas estão ali... de mãos dadas com os seus amores ou companheiros ou seja lá o que for. Elas estão ali com os seus respectivos machos e elas parecem felizes com eles, como se fossem feitos um para o outro... e eu reparo, reparo cada vez mais nas mãos, nos sorrisos, nos casais abaraçadinhos, nos beijinhos e olho, olho com um olhão inconvenientte, olho sem disfarçar e me sinto vazia... tão vazia... e não sei o que fazer... e não sei mais o que falar e não sei onde por as minhas mãos que entram dentro das minhas pernas cruzadas, passam pelos cabelos, esfregam-se nos quadris, voltam para os cabelos e futucam a perna. E eu me pergunto cadê vc? Cadê vc que não tá lá comigo nessa hora? Cadê vc que foi feito pra mim? Cadê vc que combina comigo melhor do que ninguém? Cadê vc que tinha qeu tá do meu lado, fumando de um jeito que me deixava loca e apertando a minha mão de cinco em cinco minutos? Cadê vc que não tá lá pra me abraçar quando bate um ventinho? Cadê vc baby??? Ai droga.... droga de festa... droga de gente feliz...Droga de amor que me deixou sozinha... é, baby, é isso aí...agora é só você e você...

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Gente, sabe o que eu descobri? Que todos os homens são gays até que se prove o contrário. Pois é... o mundo é gay gente. É isso ae! Todo mundo é superafim de todo mundo, as meninas sempre arrasam e se não me colorir eu fico bege. Então tá, beijos me liga!

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Eu queria um amor de verdade... não um desses de meia-tigela que me aparecem por aí...

sábado, 31 de março de 2007

Um pouco de Averbuck, porque a gente merece


"eu sei.
eu sei que não era para eu ser assim.
eu sei que eu devia estar tomando as doses nas horas certas.
eu sei que eu devia estar dormindo boas noites de sono
e que eu devia fumar menos e escovar os dentes com pasta para gengivas sensíveis
e beber menos
e amar menos
e esperar menos
e me jogar menos quando alguém me abre os braços
e falar menos, eu sei que eu devia falar menos
e perambular menos na rua sozinha depois que todo mundo já foi embora
e parar de falar sozinha enquanto chuto alguma coisa no chão
e parar de cantar aquela música também
parar, eu devia parar
e pensar menos
menos,
menos, menos menos.
mas eu não consigo.
eu já tentei
mas eu não sei viver menos."

(CLARAH AVERBUCK)
eu queria não amar mais ele
mas eu amo
amo amo amo
Merda!!!
merda merda merda



Carolina, sua idiota!!!!

sexta-feira, 30 de março de 2007

Sutiã de enchimento
é tudo de bão
não existe coisa melhor
que ter peitão
Oh, gente, esse post aí debaixo foi postado inicialmente no meu outro blog, mas como eu tô querendo ficar com um blog só (já é difícil ter um, quanto mais dois) eu tô transcrevendo tudo aqui. Quando eu decidir o que eu vou fazer eu aviso, mas lá vai:


Caraca, acho que dessa vez vou conseguir postar pra sempre....tomara... eehhh, tudo graças ao Nanãn que conseguiu ajeitar o meu blog (Ah, como eu odeio o meu problema com botões, ah como eu odeio essa era virtual... mentira...odeio nada, ela só me irrita às vezes), brigada Nanãn ( Ahauhau, ele vai me matar qnd ler essa pora, huahuah)!!!!Tá então dessa vez vai, vou postar, hein:



"Literatura Comparada"

"— 'Modo outro, meu Mocinho, eu vejo isso é um madrastio que você arranjou para si, nessa Mocinha de fantasma...' Lélio não respondeu. E ela foi dizendo: — 'Do que estou sabendo, por trás de você, pode ser que essa moça nem seja boa, nem saúde verdadeira de mulher ela não demonstra ter. Escuta: mulher que não é fêmea nos fogos do corpo, essa é que não floresce de alma nos olhos, e é seca no coração... Tira isso. Te esconde do à-vez da tetéia coitadinha, que ela nunca vai saber o que a vida é. Pede a você mesmo para ir se esquecendo dela aos poucos, meu Mocinho...'" (p. 194 – Não sei o nome do livro)(Guimarães Rosa)


“Mulher de verdade gosta mesmo é de piroca” (Mr Catra)


“ Pra mim quem não sente tesão não existe, quem não sente tesão é um nada” (Natan Oliveira Ferreira, foi mais ou menos isso que ele falou, só não tenho certeza se foi extamente com essas palavras)


Viu, gente? É simplesemente isso...

Isso é pra todos aqueles que não entendem(e que entendem tb) o funk carioca... e nem o Natan às vezes
Natan, depois se não tiver sido isso que vc falou me corrige tá?

Well, that's it, people!



É, não resisti e fiz umas alterações, mas foram umas alteraçõezinhas de nada. Besitos

quinta-feira, 1 de março de 2007

Todo mundo me fala pra eu criar um fotolog, mas eu ainda não sei, tô pensando na possibilidade porque ainda me sinto melhor com um blog, não que eu não goste mas é que às vezes eu prefiro as palavras as imagens (putz, que fianal de frase formal...argh!)

Finalmente!!!

AAAAAAAAhhhhhhh!!!!!!! Putz, tô há séculos querendo fazer um blog, mas achava que não tinha capacidade...sabe como é né, tenho um sério problema com botões, também, quem manda eu não tentar...hehe...agora tentei e conseguiiiii, eeehhh....felicidade!!!! Momentanea né, mas felicidade...ahuhuahauah!!! Tá bom, depois posto algo descente aqui. Bjusss:))))))