quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ha, ha... eu falando com fantasmas...
Quer dizer, com as moscas desse blog.
Hoje eu comprei um chocolate e não teve a menor graça quando eu comi.
Tava na fissura de comê-lo outro dia, mas achei melhor não porque ia engordar. Droga! Devia ter comido naquele dia, teria sido tão bom... Tem coisas que só tem graça fazer na hora que bate a vontade. É que nem a piada de Cabo Frio:
- Amor, tem que ser agora!
- Mas agora, amor? Aqui no ônibus? Na frente de todo mundo?
- Amor tem que ser agora! Se não for agora não vai ser nunca mais. Dá o seu jeito que eu dou o meu... Aiii, que bom que todo mundo vai pra Cabo Frio


Pois é, agora já era...


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Pô, foi mal, um dia eu explico melhor essa piada pra quem não conhece.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A Bibliotecária

Era bibliotecária, passava as manhãs, bem desperta pelo café, folheando aquelas páginas amarelecidas de livros velhos. Alguns eram tão velhos que quando largados sobre a mesa soltavam uma poeira mofada que lhe entrava pelos olhos e lhe dava uma coceira aguda. Coçava com vontade os olhos com os dedos sujos pelas páginas amareladas dos livros velhos e tudo piorava. Seus olhos ardiam profundamente. Então desistia de coçá-los e voltava os dedos e os olhos para as suas preciosidades antigas.
Passava as manhãs assim, procurando alguma coisa entre as páginas de livros mortos e esquecidos nas estantes daquela biblioteca centenária.
Às vezes se sentia viva, às vezes se sentia morta.
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E fim de papo, acabou a história.