sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Eu saio do salão toda arrumada, com o cabelo e as unhas feitas, meto o jaleco e passo o ricoard hauhhuauhuhauha

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Ai, gamei total no Jorge Aragão. Meu deus, que homem é aquele, gente?

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Pô, o post aqui debaixo eu escrevi de palhaçada, tá? Hehe...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Eu não tenho celulite não, só tenhos uns furinho na bunda. Até porque celulite não existe, é só uma coisa que inventaram pra botar na nossa bunda.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Nossa senhora, eu escrevo uns troço muito ruim, não sei como eu ainda tenho coragem de continuar hahuhauhuauhahuhuauhahhuauhahauhuahau

Praia: um estado de espírito

Ai meu deus, que saudade de ir pra praia. Mas não posso nem pensar em praia que chega a me dar agonia de tanta saudade que eu tô de praia e de tanto tempo que eu tô sem ir.
Mas agora nem vou me estressar porque do jeito que esse tempo tá chuvoso, nem vale a pena pegar uma praiana. Imagina? Se depilar toda, fazer um regiminho pra caber no biquíni, ficar com tudo em cima pra nada? Pra chegar lá e não pegar nem uma corzinha, pra sair de lá sem o gostinho de ter sido tocada pelo sol, sem nenhuma marquinha de biquíni pra contar história e, ainda por cima, se bobear passar um frio danado com aquela ventania de praia que deixa o cabelo tão enfarofado que não passa nem um alfinete. Ah não, não vale a pena não.
Porque praia é bom no verãozão mermo, sabe. É bom quando tá aquele calorzão com aquele solão que chega a rachar o quengo da gente e a gente fica debaixo do sol se escaldando, sentindo o coro queimar... e quando entra na água a pele chega a fazer tshhh!!! de tão quente. Aí vai esfriando aos pouquinhos e a gente vai se refrescando... Que beleza!
Bom também é quando tá muito quente e a água tá aquela geladeira. Pra entrar é um sacrifício, a gente dá um pulo pra trás quando a água bate no pé e depois que vai entrando na beirinha o nosso pé chega a ficar com dor de cabeça de tão gelada que a água é. Mas depois que acostuma, não quer outra vida, fica que nem pingüim no gelo, só se refrescando, nadando naquele piscinão que é o mar. Que delícia, meu deus! Não tem coisa melhor que isso não. E a pele? A pele parece que ta nascendo de novo naquela água revigorante. E o cabelo então? Ah o cabelo nem se fala. Fica sedosinho. Não existe melhor produto de beleza do que esse não, gente.
Bom também é a hora que a gente sai da água. A gente saí com o dedo murcho, sem nem sentir direito o pé, aí bate aquele ventinho, “uuhh!!” com aquele friozinho que a gente chega a se tremelicar toda. Aí vai direto pra areia se esparramar no quentinho. Tem gente que nem pensa duas vezes, se taca na areia e fica lá, que nem frango empanado, nem aí pra nada, com areia por tudo que é lado se esquentando de novo. Mas assim mesmo que é bom, ficar ali entregue à areia sentindo aquele ventinho de praia com o sol batendo na pele e com a cara virada pro lado olhando pro mar verdinho batendo no céu azulão, “aquele azul que deslumbrava e endoidecia a gente”: Meio dia a gente foge, “a areia tá pelando”. Ah mas é tão bonito, o azulão encontrando com o mar, lá longe... no horizonte, “onde a água e o céu dão um abraço infinito”.
Eu me esparramo na areia quando o frio tá demais, dispenso a canga e vou logo me tacar na areia quentinha pra ver se esquenta mais rápido. Pra que ser fresca e cheia de nojo se eu posso ficar me empanando, farofando e dando umas roladinhas na areia pra fazer estilo bife à milanesa? As pessoas podem falar o que for, mas não tem coisa melhor não. Sou farofeira mesmo. Quem nasceu pra arroz com feijão nunca chega a scargot, graças a deus. Ai, por que que eu relutei tanto contra isso? Como eu fui boba, como eu fui burra.
Tem coisas que lá no fundo a gente sabe que é, mas demora à beça pra aceitar...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Quando a dor vem, ela chega bem vinda
já era de se esperar a sua chegada
sabia-se que mais cedo ou mais tarde ela viria
ela sempre vem
o frio congelante do inverno sempre chega

já não se foge mais em desespero
já se dispensa o cobertor quente
o pé vai gelando aos poucos

quando a dor chega
ela pega um copo, se serve e senta do meu lado
a gente conversa a madrugada toda
quando eu acordo, ela já se foi
eu faço café, ligo uma música e deixo rolar

é preciso curtir
não se sabe quando ela vai voltar
Ninguém precisa ser uma coisa só a vida inteira.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O que que eu posso fazer se as pessoas não entendem que simplesmente não da pra não escrever?

domingo, 31 de agosto de 2008

Dois mundos de palavras

Uma turma inteira olhando pra mim
31 pessoas olhando pra mim
Ops, 32, entrou uma aluna nova

Transito do português para o inglês como uma doida
Tem horas que me parece impossível sair do inglês
Tento expressar o português, mas as palavras só saem em inglês
Balanço a cabeça e espanto ele

Em outras horas, só o português parece presente
Procuro as palavras em inglês na minha cabeça, mas elas não aparecem
Dou uma disfarçada e falo outra coisa

Transito do português para o inglês como uma doida
E tem horas... ah essas horas!
Tem horas que eu fico perdida no meio do caminho

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Eu gosto do que eu gosto e pronto.
Se alguém não gosta ou acha ridículo ou tosco ou sem sentido ou não entende ou idiota, problema. Problema de quem não gosta eu não posso fazer nada. NADA!
Eu gosto porque eu gosto, porque eu acho bonito e poético e genial.
Eu gosto e pronto, não quero ficar explicando o meu tesão. Aliás, eu nem sei explicar o meu tesão, não sei nem quero saber.
Agora chega, eu não vou mais ficar me explicando.
Eu gosto e pronto, acabou. Assunto encerrado e não se fala mais nisso.
Bye!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Escrever pra viver ou viver pra escrever?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

I free a lion a day.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

É preciso fazer as pazes com o passado e deixar o fantasmas partirem.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A verdade é que escrever é bom pra caralho.
Por isso que apesar das milhares de dificuldades ninguém tenta parar.
Pronto, falei!
Ufa!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

"Prefiro o erro próprio ao acerto alheio!"

(Maluh Guimaraens)




Ela arrasa, né?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ansiedade

Ela senta, levanta, faz xixi, senta de novo, cruza as pernas, lembra do cigarro, fuma com vontade, cheira a mão, lava com sabão, se olha no espelho, penteia o cabelo, passa batom, sente fome, vai ao mercado, puxa papo com o companheiro de fila, puxa papo com a caixa, ouve uma cantada cretina, se arrepende do shortinho, ouve uma cantada fofa, dá uma risadinha discreta, “ah shortinho bonito”, pega o elevador, passa na vizinha, faz fofoca, fala mal do cheiro, ou melhor, “DA MURRINHA” de cachorro no elevador, “ninguém merece essa vizinha porca que não cuida do cachorro direito”, abre a porta, fecha com raiva, bota uma música, dança com vontade, sua, se cansa, deita no sofá, pensa, pensa, pensa, se xinga de idiota e dispensa. O pensamento volta sozinho, se obriga a não pensar, pensa “ih tá passando a novela das seis”, vê novela, se irrita, xinga todo mundo, vê novela de novo, acha bonitinho, sente inveja do beijo, desliga a tevê. Toma banho, seca o cabelo, faz chapinha, passa um batom roxo bem forte, canta e dança ao som de Amy, passa desodorante, fica com os braços abertos embaixo do ventilador até secar. Põe a roupa, dá uma conferida geral no espelho, bate na própria bunda, “vão bora, gostosa!”, ri de si mesma, dá outra batida na bunda “vão bora, magrela!”, apaga a luz e sai. Pega o elevador, faz pose no espelho, mexe no cabelo, faz biquinho, beija o espelho, suja tudo de batom, dá uma lipadinha rápida e se manda pra rua. Vai pro ponto de ônibus no passo apertado. Nem ela sabe pra que tanta pressa, mas não quer nem saber, continua no passo apressadinho. Chega na Lapa, dá um gritinho básico quando encontra as pessoas, acende um cigarro, sorve a cerveja, fala, fala e fala. Quando acaba o assunto ela inventa, conta piadinha sem graça, pula e faz uma dancinha. Bebe mais cerveja, diz que tá com uma saudade de fulano. Quando o cigarro acaba ela esfrega as palmas das mãos no quadril, tenta conter o que tem dentro. Não consegue, tira o funk mais sórdido do momento e sai cantando e rebolando. Ela chora, ri e faz xixi. Ninguém agüenta mais tanta presepada, mas ela não consegue parar, ela precisa continuar. Ela abraça fulano, aperta beltrano e agarra ciclano. Ela perturba todo mundo. Ela cutuca e alisa só pra provocar. Alguém reclama e ela dá uma risadinha irritante, achando tudo uma beleza, super divertido. Ela sente vontade de armar um barraco só pra animar o povo, mas não tem com quem brigar. Ela desiste. O cansaço chega, ela senta e sossega. Dão seis horas da manhã, ela dá beijinho em todo mundo e vai embora. Chega em casa, vai tirando a roupa pelo caminho e taca tudo mo chão do banheiro. Arranca o sutião apertado com vontade. Se enfia só de calcinha debaixo do edredon toda feliz, sente o colchão macio e acha tudo muito confortável, “ai que beleza de caminha”. Tem um último pensamento antes de dormir “ai, adorei a noite de hoje”. Desaba na cama e se entrega aos braços de Morfeu sem culpa. Não há nada como saciar uma ansiedade.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Cansada

Eu desisto de me comportar
Desisto de pentear os cabelos e fazer a concordância das palavras
As pessoas me ouvem, viram pro lado e me olham como se eu fosse pobre e burra


Eu desisto de cantar o que é cult e interessante
desculpa, rock, eu te amo, mas agora não vai dar
vou berrando um funkão pelo meio da rua toda feliz
canto e penso que funk é a coisa mais genial que já podiam ter inventado
as pessoas me olham como se eu fosse baixa, chula e oferecida


Desisto de falar bonito e tentar parecer inteligente
eu levanto a mão e faço comentários bobos na sala de aula
as pessoas me olham como se eu fosse idiota e retardada
eu falo mais merda e dou um sorrisão, toda orgulhosa da abobrinha que eu soltei


Desisto de me dar ao trabalho de escolher alguma vestimenta aceitável socialmente
Desisto de dormir o suficiente para as olheiras se mandarem
me olham assustada e eu penso “Calma, moço, não me olha assim, pode ficar descansado que eu não uso drogas. Pelo menos não as ilícitas, eu acho.”

Desisto de correr atrás dos ônibus, vou andando calmamente até o ponto enquanto passam três que servem pra mim
entro e passo o riocard na moral, me jogo no banco, ignoro a velhinha que procura aflita por um lugar, relaxo e tiro o meu jaleco na cara de pau
me olham feio de rabo de olho
eu penso “nem adianta achar ruim, querida, riocard é o que há, eu vou continuar dando o meu calote de todo dia”


Eu desisto de “get a good grade”
peço ponto pra passar e a professora me esculacha
digo que a faculdade é muito importante pra mim
a professora me pergunta como? Se eu mal me esforço pra passar de período
eu me calo, desisto de argumentar
prefiro nem falar
que a faculdade é importante, não a matéria dela


Eu desisto, desisto, desisto
vou desistindo de tudo que me parece inútil
sigo sendo só esculachada
ó meu deus, estou sendo julgada!
ai, ai... me sinto tããão cansada

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Espuma em Neve

Lavar a louça é uma coisa engraçada, eu sempre fujo, deixo pra depois, digo que vou dar um pulinho na vizinha e “quando eu voltar eu lavo sem falta”, adio ao máximo até não dar mais, até a caldeira de feijão que fica de molho com água e detergente começar a feder horrores e exalar aquele cheiro de podre que ninguém sabe da onde vem e me faz trocar o saco da lixeira umas três vezes num dia só, por mais que ela nem esteja cheia até a boca.
Então comigo é assim mesmo, eu prorrogo, enrolo, deixo sempre pra mais tarde. ‘Não vai lavar a louça não?” “Peraí que eu to terminando de fazer um negocinho aqui no computador, já vou”. E aí lá pra meia-noite é que eu começo a lavar a louça, quando não dá mais pra evitar, é que eu encaro a tarefa, mas não com tanto nojo e horror quanto as outras pessoas que detestam ter que encostar no prato todo cagado de algum molho e limpar aquele ralinho “nojento” cheio de resto de comida. Eu não, só de sentir aquele cheirinho de detergente já me animo, principalmente se este tiver um cheiro forte como os detergentes de limão e maçã. Ai, eu não resisto, adoro, é como se eu tivesse usando um desinfetante bem forte pra limpar tudo.
Eu não costumo contar isso pra ninguém não, porque não quero que ninguém fique pensando que eu sou Amélia ou tenho vocação pra tal, principalmente aquelas tias fofoqueiras puxa-sacos que me vêem fazendo isso e falam logo “olha que beleza de menina, já pode casar, minha filha”, o que me faz pensar “deus me livre casar com essa idade” e respondo logo “casar não, tia, morar sozinha, eu vou é lavar louça pra mim, não pros outros”.
Mas não tem como negar, o serviço sujo é comigo mesmo: lavar bem os pratos, esfregar a esponja encharcada de detergente no prato e ver aquela espumarada saindo pelos lados, deixando o prato bem espumado, bem limpinho, praticamente desinfetado.
Tem vezes que a esponjinha tá seca e mesmo eu despejando bastante detergente nela, ela não faz espuma direito, mal consigo sentir aquele “espatchi, espatchi” quando aperto com vontade pra ver a espuma sair braquinha por todos os lados. Aí eu vou e aproveito o filete de água que cai da torneira e roço a parte amarela dela na bica pra deixar tudo mais molhadinho e fácil de lavar.
Às vezes, quando despejo detergente na esponja e aperto um pouco ela pra ver se tá com sabão suficiente pra lavar os copos e tirar bem a gordura e as marcas de batom, vejo aquela espuma grande, densa e grossa surgindo do nada, bem rápido e hmm, me dá uma vontade de morder aquela esponja fofinha, cheinha de espuma e sabão, “hmm, que espuminha e que esponjinha gostosa!”.
Quando eu era criança eu fazia isso durante o banho. Mordia a esponja e mordia com força, era tão gostoso. Durante o banho eu esfregava bem o sabão na esponja molhada, apertava pra fazer se já tava produzindo espuma e mordia com gosto “ah como era bom, puta que pariu!”. Eu nem me importava daquela espumarada toda transbordar da esponja e entrar na minha boca, não tinha problema porque era uma delícia morder com força a esponja e sentir aquela sabãozada em forma de espuma enchendo a minha boca. E além do mais, eu ficava com a boca limpinha, com gostinho de sabonete lux ou qualquer outro que eu estivesse usando no momento. Muito bom!
Lavar a louça é a melhor limpeza que tem, não existe igual. Escovar os dentes, esfregar bem o chão com a vassoura pra lavar o banheiro e a cozinha, lavar roupa e outras paradas também são boas porque produzem bastante sabão, mas nada se iguala a lavar louça. É tão bom que tem vezes que dá vontade de pegar a esponja, entupir de sabão e sair esfregando a casa inteira, como se as paredes fossem uns pratos enormes e as janelas grandes copos de vidro e os azulejos do banheiro e da cozinha, louças de porcelana. Ui, ui, delícia!
Sabão, sabão, sabão... Espuma, espuma, espuma... imagina uma grande cachoeira de espuma? Hmm, e quando o frentista do posto resolve dar uma lavadinha nos vidros do carro? Ele pega aquele chumaço gigante de esponja e sai esfregando tudo. Eu fico lá dentro do carro só assistindo, me deliciando por dentro... ai, que inveja do frentista, queria tanto que fosse eu que estivesse lavando os vidros... é tão delicinha fazer isso...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Caracaaaaaaaaaaaa, descobri o que que eu vou ser quando crescer, quer dizer, o que eu vou ser daqui há uns tempos. Vou ser crítica de funk, cara. É isso, essa é a minha verdadeira vocação.

Não existe crítico de rock? Então, por que que eu não posso ser crítica de funk.

É isso, vou ser crítica de funk!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Rap do Solitário

Quando estava triste o meu coração
Eu fui para um canto e fiz essa canção

(DJ, solta o solitário para todos os apaixonados)

Amor por que voce me trata assim?
Apenas quero te fazer feliz
Você não dá mais bola para mim
Não vou conseguir mais viver sem ti
Ainda lembro daqueles momentos
Até hoje está no pensamento
Amor, me dá uma segunda chance
Vou ser melhor de hoje em diante
Você não pode ter me esquecido assim
Ainda sinto você aqui dentro de mim
A nossa paixão não é como antes
Mas ainda é forte o bastante
Para ter você comigo
Tendo você estou no paraíso
Eu olho pro céu e vejo as nuvens passando
As estrelas me dizem que eu estou amando
Eu sei que estou muito novo para amar
Mas a idade não importa quando você gosta de alguem, como eu gosto
E essa pessoa por mim tem desgosto
Ela não me quer e não me gosta mais
Eu tenho é mais é q correr atrás
De alguem que me dê muito valor
E goste de mim do jeito que eu sou
Eu passo por ela e não dá pra aguentar
O coração bate forte, eu começo a chorar
Amor, estou arrasado, sou MC Marcinho e estou apaixonado
Você gosta de mim e não quer ficar dizendo
Fica guardando, sofrendo por dentro
Eu canto esse Rap, é do Solitário
No meu pensamento, eu guardo seu retrato
Quando vou dormir eu só vejo voce
Já pensei até mesmo em morrer
Morena linda, toda deslumbrante
Você vale mais que um diamante
Eu não sei se eu vou aguentar
Não dá pra botar outra em seu lugar
Não faça isso com meu coração
Ele está sedento de paixão
E na porta bateram
Eu entrei em um desespero
Abri a porta, não deu pra aguentar, era quem?
Era ela pedindo pra voltar
Meu coraçao, novamente bateu
E o nosso amor enfim renasceu
Eu vou terminando com satisfação
Procuro alguém que cure o seu coração
Eu olho pro céu e vejo as nuvens passando
As estrelas me dizem que eu estou amando
Eu sei que estou muito novo para amar
Mas a idade não importa quando você gosta de alguém, como eu gosto
E essa pessoa por mim tem desgosto
Ela não me quer e não me gosta mais
Eu tenho é mais é que correr atrás
De alguém que me dê muito valor
E goste de mim do jeito que eu sou
Eu passo por ela e não dá pra aguentar
O coração bate forte, eu começo a chorar
Amor, estou arrasado, sou MC Marcinho e estou apaixonado
Você gosta de mim e não quer ficar dizendo
Fica guardando, sofrendo por dentro
Eu canto esse Rap, é do Solitário
No meu pensamento, eu guardo seu retrato
Quando vou dormir eu só vejo você
Já pensei até mesmo em morrer
Morena linda, toda disnumbrante
Você vale mais que um diamante
Eu não sei se eu vou aguentar
Não dá pra bota outra em seu lugar
Não faça isso com meu coração
Ele está sedento de paixão
E na porta bateram
Eu entrei em um desespero
Abri a porta, não deu pra aguentar, era quem?
Era ela pedindo pra voltar
Ohh... Ohh...

(Mc Marcinho)
Ele tem alma de mendigo. Por mais que ele tenha casa, shampoo e roupas limpas ele continua sem tomar banho e suado e com as roupas grudando, jogado num canto com uma garrafa de alguma coisa na mão.
Ele pode até levantar se quiser, mas prefere não, não levantar, prefere ficar lá, deixar tudo, tudo pra lá. Foda-se, foda-se o resto. E ele fica lá jogado no canto, podre de bêbado, na dele, cagando pro mundo, só curtindo a onde dele, a bebedeira providencial, o porre homérico que veio na hora certa.
E eu olho e penso “caralho, cara sexy, puta que pariu! Meu deus, é muito gostoso...” e vou lá e pulo em cima, e sento no colo e beijo e agarro e lambo e mordo e chupo o pescoço e aperto e agarro de novo.
Impossível se controlar. Não tem como. Não dá pra não agarrar um cara desses. Não dá.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Coerência e coesão: eu vou dar um socão!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Às vezes acho que a fórmula mágica das coisas e dos acontecimentos é a força de vontade. Só que pra ter força é preciso ter vontade, o nome já diz tudo: força de vontade. É uma força que vem da vontade, da sua vontade, da minha vontade, do desejo de fazer algo, seja lá o que for.
Força de vontade. Pra ter força é preciso ter...

VONTADE!
Vontade!
vontade!
vontade
vontad
vonta
vont
von
vo
v...
...
..
.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Ela tinha o batom borrado
A boca cheirava a porra
Tragava o cigarro com vontade
A saia de menos de um palmo
Já tinha desistido de ajeitar
Fazia frio, mas ela preferia ignorar
Dava uns trimiliques e deixava pra lá

Sorria pra todo homem que passava
Por dentro pensava “filho da puta”
E continuava a sorrir
Sorria sincero e forçado
Parecia bonita
Mas não adiantava
Tava toda destruída

Tentava não mostrar os olhos
Sabia que não adiantava
Olhar com aqueles olhos
Quem perceberia?
Quem agüentaria encarar?

Não adiantava
Sabia que não
Já nem tentava
Virariam a cara
Sempre viravam a cara

Já desistiu há muito tempo
Dava o último trago
Apagava o cigarro na sola
Levantava com indiferença
E continuava
Eu tenho tido uma dificuldade da porra pra fazer esses trabalhos de faculdade.
Ir pro rehab ou não?
Eis a questão

terça-feira, 6 de maio de 2008

impossível
escrever sofisticado
quando só se vive
entendidado
.
.
tudo
sucede súbito
eu não faço
expludo

Leminski
.
a vida varia
o que valia menos
passa a valer mais
quando desvaria

Paulo Leminski
.
.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Coisa de momento

Eu e meu avô íamos conversando enquanto assistíamos “Qual é a música?”. Eu reclamava do Sílvio Santos, perguntava pro meu avô como é que ele podia assistir aquilo tendo tanta coisa mais interessante pra ver na net. Ele dizia que não ligava pras outras coisas, que ele gostava de net só pra ver mesmo o futebol.
Eu também não entendia como é que o Sílvio Santos podia ser tão rico, ganhar tanto dinheiro dando uma de papai Noel e distribuindo dinheiro pra todo mundo. Quem tava na platéia saía de lá pelo menos com uns cinqüentinha no bolso. Meu avô me dizia que o grande negócio era o carnê do baú, aquilo é que dava mesmo a grana, além, claro, de todas as outras parafernalhas lucrativas como os comerciais de tevê e tal. Então a gente ia conversando enquanto tentava adivinhar de vez em quando qual era a música ou ria das presepadas toscas do Sílvio Santos, que se achava muito.
Só que de repente, deu-se um silêncio súbito. Ele parou de falar e eu também me calei, cogitando se eu contava ou não pra ele o que tinha acontecido. Só que o silêncio e a falta de assunto já tavam me deixando sem graça. Além do mais, era melhor contar logo do que ser descoberta, logo o cheiro começaria a se espalhar pelo ambiente e me denunciar: “Ah, vou contar sim, foda-se.”
- Vô.
- Hein?
- Peidei, tá?
- Pô, Carolina, sua porca! Você não tem mais o que fazer não?
- Ah, vô, não é culpa minha não, foi o feijão.
- Pô, vê se maneira no feijão né, Carolina. Come menos pô.
- Ai eu não consigo, feijão é muito bom.
De repente o meu avô põe a mão no nariz e fala com a mão abafando a voz:
- Cassetada! Agora que eu senti. Tá podre hein! Urubu, comeu carniça?
- Não, só um feijãozinho. – respondo rindo.
- Pô, vai pro banheiro, sua podre. Quer me matar aqui?
- Vô?
- .... (Nenhuma resposta do meu avô, que já tava puto)
- Vô, você é tão certinho que nem peida, né?
- Não, senhora, negativo, não vem com esse papo não. – responde ele indignado- Eu não fico fazendo essas faltas de educação na frente dos outros não, lugar de peidar é no banheiro. Ninguém é obrigado a ficar sentindo o cheiro das minhas ventosidades não. Lugar disso é no banheiro. Não sou que nem você não, porca.
- Ah, vô!
- Ah, vô uma conversa. Vai soltar suas ventosidades lá dentro vai.
- Não, vô, já parei. Não briga mais não.
- Eu hein, me admira você, uma moça, ficar fazendo essas coisas.
- Ih, vô, que frescura, mulher também peida, você é que pensa que não.
- Não é nada disso.
- É sim, vô. Pô, não vê a minha avó? Quando começa, caraca, sai de baixo, ela impregna o ambiente. Ainda mais que ela fica a noite inteira vendo televisão e comendo besteira.
- Não fala assim da sua avó não, vamo mudar de assunto.
- Ah... tá.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Ninguém tem a obrigação
De criar nada não

Mas é que os caras escrevem tão bem
Que dá vontade de fazer também
Parece que eu tô ficando pra trás na faculdade. Eu não mais consigo sentar o rabo na cadeira e passar horas estudando matérias que são interessantes, mas não a minha paixão. E às vezes nem matérias que são a minha paixão eu tenho estudado por achar o professor arrogante e que, além disso, ele não tem mais nada pra me oferecer, ou mais nada, nada que eu já não saiba. Pô, às vezes o cara que ta ali na frente dá a impressão de que ele tem certeza que nós somos tremendos boçais, que a gente não tem uma cabeça pra pensar. Claro que muitas vezes isso é fruto da minha imaginação, mas é que eu tenho posto defeito, implicado com tudo mesmo. Além dessas implicâncias, eu também tenho implicado com as matérias que sou apaixonada e o professor me faz gostar mais ainda. Fico achando que eles teorizam demais, falam demais. Passam horas teorizando sobre literatura e não fazem literatura de fato. Isso me irrita um pouco. Como que eles não têm vontade de criar uma coisa só deles? Uma obra deles, falando tudo sob o ponto de vista deles, a opinião deles, contando o caminho deles. Ler, analisar, interpretar a obra de outros é bom, bom pra caralho e ajuda a gente e faz a gente aprender e tudo, mas chega uma hora que a gente sente vontade de fazer uma coisa só nossa, mesmo que a gente imite o estilo de escrever do nosso escritor predileto ou roube um pouquinho de cada, chega uma hora que dá vontade de fazer aquilo também. Enfiar a mão na massa que nem eles. Não dá pra ficar só teorizando. It sucks, enche o saco. Não sei como eles conseguem. Pelo menos eu não consigo.
Hoje, lendo um jornalzinho que eu ganhei no shopping sobre o filme Maré – Nossa História de Amor achei um textinho que era exatamente o que eu sempre pensei sobre certas letras de funk mas não conseguia dizer direito.
Aí vai ele:

“Deize (Tigrona), que canta num baile funk no filme sua mais conhecida música, ‘Injeção’, representou uma grande revolução no mundo funk, anteriormente dominado pelos homens. Tímida, ela aparenta a o oposto de suas músicas, nas quais o sexo é tratado com uma naturalidade que espanta até as mulheres ‘moderninhas’ e ‘antenadas’. E é ela mesma que diz que a entrada das mulheres no mundo funk significou uma mudança temática da guerra das facções para o sexo e as relações homem/mulher. É nesse baile, no qual Deize canta, que o casal de protagonistas se encontra pela primeira vez.

Pô, é isso que eu sempre pensei, era exatamente isso que eu sempre quis dizer, mas não conseguia. O funk é exatamente isso. É essa liberdade ou libertação de dizer o que se tem vontade, dizer exatamente do jeito que se fala por aí, dó jeito que se pensa ou conta pros amigos. O funk não é só negação dos valores asfálticos em que se faz tudo em nome da moral e dos bons costumes, é libertação também.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Som de Preto

É som de preto de favelado
mas quando toca ninguém fica parado.
O nosso som não tem idade, não tem raça
E nem vê cor
Mas a sociedade pra gente não dá valor
Só querem nos criticar pensam que somos animais
Se existia o lado ruim hoje não existe mais
Porque o funkeiro de hoje em dia caiu na real
Essa história de porrada isso e coisa banal
Agora pare e pense, se ligue na responsa
Se ontem foi a tempestade hoje vira abonança
É som de preto
De favelado
Mas quando toca ninguém fica parado
Porque a nossa união foi Deus quem consagrou
Amilke e Chocolate a new funk demorou
E as mulheres lindas de todo o Brasil
Só dança da bundinha pode crer que é mais de mil
Libere o seu corpo vem pro funk vem dançar
Nessa nova sensação que você vai se amarrar
Então eu peço liberdade para todos nós Dj's
Porque no funk reina paz e o justo é nosso rei.

(Amilke e Chocolate)

sábado, 19 de abril de 2008

Eu juro que eu não faço de propósito, essas rimas toscas simplesemente aparecem na minha cabeça. Eu não faço de propósito, eu juro. Mas depois que elas aparecem eu tenho que postar. Aí é claro que eu posto né, pq eu tb adoro tosqueiras.
tem umas histórias
que eu preciso contar
se não
não vou sossegar

sexta-feira, 18 de abril de 2008

só quero que o meu pau cresça
e o resto desapareça

(cheiroso)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Às vezes eu só queria saber como é fazer literatura fora do mundo acadêmico. A Clarah me responde o tempo todo. Como sempre a obra dela tá sempre dialgando comigo. Mas ás vezes eu queria ver isso tudo sozinha, por eu mesma. Queria ter a minha própria convivência com a literatura fora do mundo acadêmico.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Blá Blá Blá

Eu tô na pista
Cansada desse blá blá blá
Eu tô dançando mas sem hora pra parar
E vem que vem
É nessa batida que eu vou
Ao som do funk pode vir que demorou
Mas é você que eu quero
Mas você não se toca
Eu rebolo, provoco,
Pra ter você pra mim

Refrão
É só mandar que eu vou até o chão
Até o chão, chão, chão

(Mc Babi)

Adoroooooooooooooooooooooo
Eu simplesmente não consigo mais me obrigar a fazer uma coisa que eu não conisgo.
Ai, olha a Clarah que coisa mais linda, ai, ai... ela é tudo, cara
Olha o que ela postou no brazileirapreta no dia 20 de Dezembro de 2001, em plena quinta-feira:


A melhor coisa que aconteceu nos últimos tempos foi trabalhar na Bizarre e sair da Bizarre. Eu simplesmente não consigo trabalhar de manhã e com pessoas e com horários. Não rola. Talvez um dia, quando em extrema necessidade, eu consiga tomar um tapa de disciplina na cara. Agora não dá. Eu quero ficar em casa, eu quero escrever, escrever muito, eu quero tocar, eu quero ouvir o que eu quiser bem alto, eu quero sair com a minha garota, eu quero dormir até tarde e beber desde cedo. O dia em que alguém estiver disposto a pagar (dinheiro!) por páginas e páginas de texto, por favor, me avise. (Clarah Averbuck)


Ai, Clarah, como eu te adoro!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Primeira Vez

Seu cheiro meu desejo
No toque o segredo
Seu seio no meu peito
Adoro seu beijo
No violão me ajeito
Com você eu me deito
Do resto eu esqueço
Só com você eu aproveito
Pensamentos me deixam
Lembranças semelhanças
Adoro seu jeito.

(Diogo Lopes Monteiro)


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Fiquei séculos com esse poema na cabeça e às vezes ele reaparece pra mim. Eu tirei ele daquela revista megazine sai toda terça-feira no Globo. Na época em que o poema foi publicado, o Diogo Lopes era aluno do Colégio Cinco e tinha 18 anos.
Outro dia tive flashes de alguns versos dele na memória e até fiz uma adaptação dele. Aí hoje eu fui catar nas mainhas coisas e achei. Ai, que bom que eu guardei.

Aí vai a adaptação


No violão você se ajeita
Com você eu me deito
Você tem um jeito...
Adoro seu beijo

.......................................
Hoje eu só queria
sentar
beber uma cerveja
e conversar

terça-feira, 8 de abril de 2008

A crise acabou
Aquilo tudo passou
Voltou tudo igual

Parece que tudo voltou
ao normal

A crise acabou
Que coisa sacal

domingo, 6 de abril de 2008

Hoje eu só quero um abraço bem forte e um stalinho na boca
Depois eu só quero ficar abraçada debaixo das cobertas até ficar calor e enjoar

sábado, 29 de março de 2008

Quando me perguntam por que que eu considero o funk uma arte, eu não sei responder. Acho difícil de explicar, eu não sei dizer ao certo.

Só sei que eu acho tão bonito ver todo mundo dançando no ritmo do funk...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Toda se querendo

(Ela tá toda se querendo!)2x

E quando bate as dez horas
Ela toma um banho quente
Não demora dois segundos e
Entope o cabelo de creme

E se maquia toda, bota a roupinha mais curta
E parte para o baile fedorenta
E as pernas russas
E só pra confirmar o papo que eu tô dizendo,
Olha só como ela vem!

Ela tá toda se querendo!
mas à Regina.
Ela tá toda se querendo!
á Tatiana
Ela tá toda se querendo!
à Cristiana
Ela tá toda se querendo!
Essas amantes...

"Tá Ligado DJ quando ela vem o papo é reto quando
vem palavra errada é um tapinha na bunda manda ralar."

Mas essas minas são sinistras e
só que saber de rua
Desfila pela favela de segunda-á-segunda,
Não querem saber de nada só querem arrumar intriga
E já me deram o papo que tu tá afim de barriga.

E só pra confirmar o papo que eu tô dizendo,
olha só como ela vem,
Ela tá toda se querendo!

(Os Ousados)

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Até agora não consegui descobrir se essa música é uma crítica, um esculacho ou um elogio... ou simplesemente uma retratação... Não sei, não sei...

sábado, 15 de março de 2008

AMOR BASTANTE

quando eu vi você
tive uma idéia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante
basta um instante
e você tem amor bastante

(Paulo Leminski)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Resguardo

Eu, sentada na privada, mijava gemendo
Aaaaaah, que alíviooo, aaahhh
Ttssss, ai meu pai do céu, uuuhhh
Iiissshhh, ai meu deuuuuuuuuus...
minha mãe esperava do lado de fora pra me ajudar a voltar pra cama

enquanto mijava com sacrifício e dor
ela começou a rir
percebi o quão patética era aquela situação
não agüentei
me segurei o máximo mas não deu
caí na gargalhada também

não sei pra que que eu fui rir
imediatamente uma dor queimante e forte rasgava tudo por dentro
caralho que doooooooor
eu ria e gemia ao mesmo tempo

depois de muito tentar
consegui parar de rir
o choro toma conta da minha situação ridícula
choro como uma criança que caiu e se machucou

minha mãe abre a porta do banheiro
“Carolina, chega, levanta daí”
“Tá, mas não me faz mais rir por favor”
E volto choramingando pra cama.

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É, meus dias de recém operada não foram nada interessantes.

domingo, 9 de março de 2008

Dá pra ser criança e adulto ao mesmo tempo?

Eu queria que desse...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Não adianta, ninguém quer tentar entender nada.
Todo mundo só quer julgar e criticar, ninguém quer tentar realmente entender.
Então eu desisto de tentar fazer alguém entender alguma coisa. Cada um com o seu cada um.
Então com licença que o meu cada um é diferente do resto.

Ninguém quer tentar entender nada. Todo mundo só quer julgar e criticar.
Claro né, assim é mais fácil. Tentar entender dá trabalho.
Com licença, eu prefiro ter trabalho.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Porque agora eu faço as unhas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Liberdade Corporal

Eu passo os dias largada
Uma blusa esgarçada e um short velho
Nenhum sutiã
Vou andando pela casa sempre atrás de algo
Sinto os peitos balançando e penso que se eu continuar assim
Meus peitos vão virar duas muchibas velhas
ignoro o fato
Tá gostoso assim, deixa quieto

Mexo no computador
Levanto os braços pra mexer nos cabelos
Um cecê básico exala do suvaco
Putz, dois dias sem tomar banho
Ah daqui a pouco eu tomo
Ignoro o fato
Eu não quero me enfiar debaixo da água agora

Fico batendo papo furado no msn
escrevendo merda no computador
Passo a língua nos dentes
E vou tirando os pedacinhos de comida que se acumulam no aparelho
“caraca, não escovo os dentes desde ontem”
Ignoro o fato
Tô com preguiça agora

Passo dias e dias suja
andando pela casa mais suja ainda
amanhã eu limpo
limpo tudo
hoje não dá

amanhã

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Eu ando completamente afundada em clichês e não consigo sair.
Algo novo, por favor!
Eu preciso de algo novo.
Pre-ci-so
Por favor
algo novo, por favor!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Acho que vou ficar sem postar por um bom tempo. Tá tudo uma merda.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ai, eu adoro o meu vestido de cor sim cor não.
Ele é lindo!
.

Pô, o mar bem levou o meu shortinho de zebra.
Sacanagem...
Vai ficar me devendo essa, seu mar.
Quero uma água bem quentinha pra compensar.
Uma água igual àquelas que tem na Bahia.
Acho que vou tentar não ser cópia por alguns tempos.
Mas eu não faço de propósito, juro que não faço.
Eu escrevo e depois penso "Ih, isso tá igual fulano, ou igual a ciclano". Ou então no meio da escrita eu penso "que merda, isso tá ficando igual aquelas paradas que beltrano falava". Juro que não é proposital. É que eu ando demais com eles, gosto demais e me deixo influenciar totalmente porque é muito bom. São eles que me orientam, eles que me aconselham, eles que me dão umas porradas de vez em quando pra eu aprender e são eles que me botam pra cima também. São eles que me ajudam a achar o meu caminho. Então acho que nem adianta porque os caras tão sempre aqui comigo dentro da minha cabeça. E dentro das minhas linhas também, não adianta.
Juro que não é proposital. Só foi cópia explícita uma vez ou outra, foi proposital muito poucas vezes, muito poucas vezes eu pensei na hora e me deu vontade de dizer igual e fiz, juro, juro.
Mas eu vou tentar não ser cópia por alguns tempos. Tentar, eu disse tentar, viu?
Só que o nome do blog não vai mudar não, nem vem. Seria muita pretensão, né.
O dia bonito lá fora não me incomoda mais. As nuvens branquinhas e o azul, “aquele azul que deslumbrava e endoidecia a gente” (realmente, tem dias que endoidecia mesmo) não me fazem querer fechar as cortinas e ficar tranacafiada dentro de algum quarto com a minha irritação e meus pensamentos e meus problemas irresolvíveis. Não. O sol rachando os quengos lá fora não me incomodam mais. Agora é diferente. Eu quero estar lá fora também. Aqui dentro não tem graça, aqui dentro não tem nada pra fazer. Não, não, não.

Não vou ficar lendo um livro, nem tirando um cochilo. Eu quero a rua e quero agora. Eu quero a rua, com fumaça ou sem fumaça. Eu quero gente e não importa como elas sejam. Pode ser um mendigo sujo ou um alofadinha tentando me convencer de algo. Pode ser qualquer coisa. Não importa. Eu quero e quero agora. “Mas, garota, não vão te faltar oportunidades de sair.” Foda-se as outras oportuinidades, eu quero essa e essa não pode me faltar.
Olha que legal:

"Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique."
(Machado de Assis)

sábado, 5 de janeiro de 2008

Eu aqui
Lembranças novas e velhas
Tudo igual
o mesmo vento
o mesmo cheiro
as mesmas lembranças
a mesma criança que resiste aqui dentro

Tudo diferente
o mar indo e vindo
levando tudo embora
me levando embora
deixando só eu
cheia e vazia
completa e sem nada


bem mais calma