quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Ai, como é difícil escrever o que eu tô pensando. Principalmente quando o que eu tenho que escrever é em linguagem formal. Ai, trabalhos, ai trabalhos de faculdade... Por que vcs sempre dão um nó na minha cabeça??? Ai, acho que se tivesse que falar seria mais fácil. Eu falava, falava, enrolava, faria gestos, encheira lingüiça, repetiria tudo de novo, botaria uns "tipo", "aí", "né" no meio da fala e no final ainda mandaria o básico "entende?", sem saber se eu estaria ajudando ou enrolando mais a cabeça da pessoa, hehehe... Caralho, como é difícil dizer o que se pensa, meu deus!
E eu que dô sempre a idéia pras pessoas de escrevre tudo como se fala e depois adaptar pra linguagem culta nunca faço isso...ta que pariu....ai não consigo, não consigooooooouuuu. Porra!

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Isso aqui tem o objetivo de ser um desabafo né? Mas desabafo consiste em desafar com alguém, seja divertindo ou perturbando mais a cabeça desse outro alguém. Mas ninguém lê o meu blog. Então como pode ser um desabafo, meu deus? Acho que eu tô ficando maluca, ninguém lê isso aqui... Ah, mas eu penso, imagino, fantasio que alguém lê. Tá publicado então alguém vai ler né? É, claro! Então tá bom, vou continuar postando. Hahahaha...aí eu caio da cama e acordo. Ninguém lê porraaaa, acorda, burraldina! Ah, mas um dia alguém pode ler né? Então deixa aí, pelo menos tá publicado.

That's ok, that's ok.

Beijoooooooooooooooooooooooooooooooossss, muitoooooooooooss.
Liga não tá? Hj eu tô com vontade de mandar beijo.
Tchau.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

ARQUITETURA

De vez em quando eu vou pra varanda fumar um cigarro. É bonzão ficar lá fumando um cigarrinho e pensando na vida, nas coisas, nas pessoas, nos meus amigos, nele, naquele e em todos esses caras que deixam a gente de quatro, sem fôlego nem vontade de parar.
Sempre fico lá observando as janelinhas dos outros prédios. À noite cada janelinha é um quadradinho amarelo que a fumaça se encarrega de transformar em mistério.
Na noite passada fiquei lá pensando nos meus amigos, só neles, foi tão bom. Parecia que eles tavam lá comigo fumando também e falando besteira. Cada trago era uma besteira que alguém falava e me fazia rir, rir pra caralho, que nem uma hiena mongolóide.
Também tem vezes que eu fico lá sozinha, só fumando e peidando, é tão bom. Não tem ninguém pra olhar pro lado e te acusar com olhos condenadores de “caralho, foi tu que peidou né, ta que pariu... que mala”. Não, não tem. Nada disso existe na minha varanda. Sou só eu, a fumaça, os tragos e o gostinho de creme que uma amiga me mostrou; só isso. Mais ninguém pra me acusar ou cobrar nada, muito menos pra ficar me falando um bando de coisa inútil... Putz. Não sei pra que tanta social se eu posso ficar aqui, na minha varanda em paz.
Tem gente que fica catando gente na internet; eu prefiro imaginar os caras aqui, na minha varandinha. É tão agradável. Aqui acontece tudo, a gente troca sorrisos, fala besteira, fuma junto, conta piada, xinga pra caralho e beija, beija até dar vontade de trepar. A minha varanda é tudo, cara, tudo. É a Lapa, é os meus amigos na sala, é um quarto de motel, é um cara falando uma porção de clichezada romântica pra mim enquanto eu rio por dentro e me seguro pra não soltar um comentário sarcástico-escroto. É tudo isso. É a minha solidão tentando fazer de mim alguma coisa. Sou eu me entregando a ela sem um pingo de medo. Sou eu mandando ela vir, se sentar do meu lado e acender um cigarro também. É tão bom ter uma companhia pra fumar, cara. Tem vezes que nenhuma companhia é melhor que ela, a porra da solidão, por mais que ela tente nos queimar com o seu cigarrinho fedido.
Seja lá onde eu morar no futuro, quero que a minha casa sempre tenha uma varanda. Mas se não der pode ser um quintalzinho também.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Não adianta, eu só funciono de madrugada.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Eu tenho vontade de contar tanta coisa. Às vezes parece que eu vou explodir de tanta ansiedade de falar. Mas não tem ninguém pra me ouvir. Então eu escrevo. Até porque também é gostoso digitar, apertar esses botõezinhos e ouvir o barulho das teclas pressionada...hauhahuahau... Mas é sério. Tem horas que não tem jeito mesmo. O jeito é escrever, se não eu ex-plo-do...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Sinto.
Um amor filho da puta que não sai do meu peito
Sinto.
Um amor.
Já desisti de tentar arrancar
Um amor
Parece que vai ficar pra sempre
Aqui dentro de mim
Um amor
Sozinho
Vai ficar pra sempre aqui.
Só dentro de mim
Só dentro da gente...
Que não sai
De jeito nenhum...

sábado, 1 de setembro de 2007

Eu ainda tô
doente de amô
.
.
.
caralho...que rima tosca...ta que pariu...
Eu sei que foi minha culpa, baby, eu sei, não nego não. Eu fiz merda pra caralho, fui idiota e julgadora demais, enfiei o dedo na sua cara mais de vinte mil vezes apontando as suas fraquezas como se elas fossem um crime...eu sei, eu sei, foi simplesmente ridículo...mas agora já foi. O que eu fiz tá feito... já era... se não fosse assim tudo teria sido tão lindoooo...mas não foi....ainda bem, pq memso com tudo aquilo já tava ficando chato...

Now I'm freee and I don't even know what to do with all this liberty... que merda...só me fodo nessa porra...sometimes it seems my life is a joke...
doença total
sinto isso
dentro de mim
por isso que dizem
que amor
é doença
fatal

sábado, 28 de julho de 2007

Eu tô rouca, com catarro na garganta e o nariz entupido, mesmo assim eu ainda não consegui parar de berrar, já não grito mais, berro mesmo, com uma voz meio arranhada meio ensurdecida. Tem alguma coisa dentro de mim que não me deixa parar de gritar, tem alguma coisa dentro de mim que me faz pular, berrar e só falar merda e idiotice...eu já desisti de tentar mudar. Tem alguma coisa dentro de mim que me faz ser diferente, tento mas não consigo agir igual a todo mundo. Não me pergunte o que é que eu tenho. Eu não sei, só sei que agora eu consigo me aceitar escandalosa, aos poucos tô conseguindo conviver com os meus próprios impulsos. Não ligo mais para a opinião alheia nem fico morrendo de vergonha querendo me enfiar debaixo das cobertas depois de berrar horrores e decepcionar todos com os meus escândalos. Tô me sentindo mais leve.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Que bizarro... tem um sentimento morrendo dentro de mim...eu consigo sentir ele acabando aos poucos...eu não consigo fazê-lo parar, ele tem mais força que eu, é mais forte que eu, é mais racional que eu e mais sério do que eu...nossa...acho que eu nunca tinha sentido isso antes...será que é impressão ? Deve ser só a vida querendo andar...