quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Eu preciso de algo novo.
Pre-ci-so
Por favor
algo novo, por favor!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Acho que vou ficar sem postar por um bom tempo. Tá tudo uma merda.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ai, eu adoro o meu vestido de cor sim cor não.
Ele é lindo!
.

Pô, o mar bem levou o meu shortinho de zebra.
Sacanagem...
Vai ficar me devendo essa, seu mar.
Quero uma água bem quentinha pra compensar.
Uma água igual àquelas que tem na Bahia.
Acho que vou tentar não ser cópia por alguns tempos.
Mas eu não faço de propósito, juro que não faço.
Eu escrevo e depois penso "Ih, isso tá igual fulano, ou igual a ciclano". Ou então no meio da escrita eu penso "que merda, isso tá ficando igual aquelas paradas que beltrano falava". Juro que não é proposital. É que eu ando demais com eles, gosto demais e me deixo influenciar totalmente porque é muito bom. São eles que me orientam, eles que me aconselham, eles que me dão umas porradas de vez em quando pra eu aprender e são eles que me botam pra cima também. São eles que me ajudam a achar o meu caminho. Então acho que nem adianta porque os caras tão sempre aqui comigo dentro da minha cabeça. E dentro das minhas linhas também, não adianta.
Juro que não é proposital. Só foi cópia explícita uma vez ou outra, foi proposital muito poucas vezes, muito poucas vezes eu pensei na hora e me deu vontade de dizer igual e fiz, juro, juro.
Mas eu vou tentar não ser cópia por alguns tempos. Tentar, eu disse tentar, viu?
Só que o nome do blog não vai mudar não, nem vem. Seria muita pretensão, né.
O dia bonito lá fora não me incomoda mais. As nuvens branquinhas e o azul, “aquele azul que deslumbrava e endoidecia a gente” (realmente, tem dias que endoidecia mesmo) não me fazem querer fechar as cortinas e ficar tranacafiada dentro de algum quarto com a minha irritação e meus pensamentos e meus problemas irresolvíveis. Não. O sol rachando os quengos lá fora não me incomodam mais. Agora é diferente. Eu quero estar lá fora também. Aqui dentro não tem graça, aqui dentro não tem nada pra fazer. Não, não, não.

Não vou ficar lendo um livro, nem tirando um cochilo. Eu quero a rua e quero agora. Eu quero a rua, com fumaça ou sem fumaça. Eu quero gente e não importa como elas sejam. Pode ser um mendigo sujo ou um alofadinha tentando me convencer de algo. Pode ser qualquer coisa. Não importa. Eu quero e quero agora. “Mas, garota, não vão te faltar oportunidades de sair.” Foda-se as outras oportuinidades, eu quero essa e essa não pode me faltar.
Olha que legal:

"Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique."
(Machado de Assis)

sábado, 5 de janeiro de 2008

Eu aqui
Lembranças novas e velhas
Tudo igual
o mesmo vento
o mesmo cheiro
as mesmas lembranças
a mesma criança que resiste aqui dentro

Tudo diferente
o mar indo e vindo
levando tudo embora
me levando embora
deixando só eu
cheia e vazia
completa e sem nada


bem mais calma

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

No fundo o que eu tenho é uma felicidade falsa, uma alegria fingida e uma esperança eterna que um dia ainda vai me matar.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A arte de falar sozinha

Então eu quero falar, falar e falar, quero ser ouvida, quero falar muito e ser ouvida, ser ouvida o tempo todo, mesmo que seja pra ser ouvida de cara feia, mesmo que seja pra me arrepender depois de cada merda que eu falei, não importa, eu quero falar e ser ouvida ao mesmo tempo. Tô cansada de falar sozinha, falar, falar, falar, pular, rir, imaginar longas conversas em locais agradáveis e depois me calar porque não adianta falar sozinha. Eu quero falar. Eu quero falar com ele, eu quero falar sobre ele, eu quero falar com ele sobre ele e rir de tudo o que eu lembrar. Eu também quero falar com outros e contar, contar tudo. Contar sobre ele, sobre outros, sobre nada, sobre qualquer besteira. Eu quero falar cada vez mais, eu quero que os meus amigos me ouçam e depois falem também e a gente ria juntos das merdas que eles falarem. Eu quero isso tudo, mas eu não tenho isso tudo. Eu sempre quero isso tudo, mas eu raramente tenho isso tudo então eu escrevo, escrevo e escrevo. O papel divide comigo todas as merdas que eu imagino. Às vezes é melhor do que falar sozinha.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Que delícia de férias!

A louça na pia
vai brotando
A comida da geladeira
vai acabando
As paredes da cozinha
vão engordurando

E essa vida de doméstica
vai me cansando